terça-feira, 15 de maio de 2012

AJANELA da observação do mundo triste

Aos  casos e  descasos dos moribundos,  a sociedade assiste  a olhos  nús a miséria dos desfavorecidos comerem suas migalhas  ,emexendo  seus latões  de lixos; é uma tristesa,  misturada a miséria  que tanto  se faz presente nesta cidade do orgulhoso e rico cidadão natalense. Estou estarrecido com as cenas que tenho presenciado , depois do meu retorno a terra em que nasci´, pas,os são trinta anos, quase nada mudou, a cidade cresceu, modernisou-se, enriqueceu-se, mas por outro lado , a mendicancia  e as desgraças acompanharam no mesmo rítimo e  desenvolvimnto, é lamentável mas é real,  os que possuem uma casa, ou um simples emprego, parece-me que se sentem com um rei na barriga, o pedantismo é quase que geral , o orgulho tem  ocupado o primeiro plano no comportamento  dos nordestinos , que foram criados no cuscus com pão e café. Da minha janela presencio bem de perto, sinto saudades daqueles tempos idos, tinhamos pobredestess  e pedintes,  mas meus pais  se compadeciam e procuravam de alguma maneira os ajudar, assim aprendi  a desenvolver o gesto de humildade e respeito,  fato e verdade que jamais esquecerei de conservar enquanto vida tiver.  ONDE ESTIVE POR ESTES TRINTA ANOS AUSENTES da minha Natal querida,  encntrei o mesmo exemplo, a mesma solidariedade, que ao retornar, pouco encontrei, nesta capital.SOU NATALENSE, não nego as minhas orígens, mas também, jamais aceitarei  ou compartilharei com o descaso e despreso pelos nossos irmãos de classe baixa , os desfavorecidos e esquecidos  da sociedade que se acham,e no fundo, no fundo nunca se encontraram. Que me perdoem os presunsosos, os preconceituosos e os sem coração.

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